Viação Real de Cianorte anuncia encerramento de atividades após anos de serviços no Paraná

A Viação Real, empresa tradicional no transporte rodoviário de Cianorte e região no Paraná, anunciou oficialmente o encerramento de suas atividades a partir do dia 28 de junho de 2025.

Diferentemente de casos recentes de falência no setor, a decisão da Viação Real foi comunicada de forma planejada, com o objetivo de garantir uma transição tranquila para os passageiros e colaboradores.

O anúncio do Encerramento da Viação Real

Em um comunicado, obtido pela TVPAN NOTÍCIAS E COMUNICAÇÃO PARAÍSO DO NORTE E REGIÃO, a administração da empresa informou que a venda de passagens será mantida até a data de encerramento, e que os serviços continuarão normalmente até lá. A empresa também reforçou que os vales-transporte já adquiridos serão honrados e que os passageiros não precisam se preocupar com prejuízos.

“Agradecemos a confiança de todos os nossos clientes ao longo desses anos. Estamos trabalhando em conjunto com órgãos competentes e outras empresas do setor para assegurar que os serviços não sejam interrompidos”, destacou a administração da Viação Real.

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Cidades afetadas com o encerramento da Viação Real

A Viação Real atendeu diversas cidades do noroeste do Paraná, com ônibus rodoviários e intermunicipais de características semi urbanas, garantindo conexões essenciais para passageiros e impulsionando a mobilidade regional.

Entre as principais cidades servidas pela empresa, em ordem alfabética, estão: Cianorte (sede da empresa), Diamante do Norte, Indianópolis, Maringá, Paraíso do Norte, Paranavaí, Santo Antônio do Caiuá, São Manoel do Paraná e Terra Rica.

Esses municípios, muitos deles de médio e pequeno porte, dependiam dos serviços da Viação Real para transporte intermunicipal, acesso a polos comerciais e deslocamento para estudos e saúde. Com o encerramento das atividades da empresa, a expectativa é que novas operadoras mantenham essas rotas, assegurando a continuidade do transporte público na região.

O que acontece com as linhas após o encerramento?

Assim como ocorreu em outros casos de empresas que deixaram o mercado (como a Pluma e a Expresso São Pedro), a expectativa é que as linhas operadas pela Viação Real sejam assumidas por outras concessionárias. O processo está sendo acompanhado pelo Governo do Paraná e órgãos reguladores, que devem iniciar as tratativas para realocar as rotas.

Possíveis cenários com o fim da Viação Real

1. Substituição por outra empresa: Negociações estão em andamento para que uma nova operadora assuma as linhas sem interrupção.
2. Manutenção dos serviços essenciais: As rotas mais movimentadas terão prioridade na transição.
3. Ajustes temporários: Caso necessário, algumas linhas podem ter horários readequados no período de transição.

Crise no setor rodoviário: um desafio nacional

O encerramento da Viação Real reflete um cenário desafiador para o transporte rodoviário no Brasil. Assim como a Expresso São Pedro, que entrou com pedido de falência em 2024 após 78 anos de operação, muitas empresas enfrentam:

• Altos custos operacionais (combustível, manutenção, impostos);
• Queda na demanda (concorrência com aplicativos e transporte alternativo);
• Dificuldades financeiras pós-pandemia.

No Paraná, a situação não é diferente. Nos últimos anos, diversas empresas do estado reduziram suas frotas ou realizaram pedidos de supressão para determinados mercados.

Orientação para os passageiros da Viação Real

A Viação Real reforça que:
Os bilhetes já adquiridos serão válidos até o último dia de operação (28/06/2025).
Os vales-transporte continuarão sendo aceitos normalmente.
Novas informações sobre a empresa substituta serão divulgadas em breve.

Passageiros devem:

• Acompanhar os canais oficiais da empresa e do governo para atualizações.
• Planejar viagens com antecedência durante o período de transição.
• Em caso de dúvidas, entrar em contato com o escritório da Viação Real em Cianorte.

Um recomeço para o transporte na região de Cianorte

Embora o encerramento da Viação Real marque o fim de uma era, a expectativa é que os serviços sejam mantidos sem grandes impactos para a população. O caso reforça a necessidade de políticas públicas que fortaleçam o transporte intermunicipal, garantindo sustentabilidade para as empresas e segurança para os passageiros.

Enquanto isso, a mensagem é de tranquilidade: outra empresa assumirá as rotas, e os direitos dos usuários serão preservados.

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