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Ônibus Santa Maria Notícia. Expresso São Pedro pede falência: o que acontece agora?

    Ônibus Santa Maria Expresso São Pedro Pedido de Falência

    Ônibus Santa Maria Notícia Urgente. Após 78 anos de história no transporte rodoviário, a tradicional empresa Expresso São Pedro, com sede em Santa Maria, Rio Grande do Sul, entrou com um pedido de falência na Justiça em 18 de novembro de 2024.

    A decisão, anunciada oficialmente, marca um ponto crítico para a empresa e levanta preocupações sobre o futuro das linhas operadas e o impacto para os passageiros.

    Expresso São Pedro Pede Falência

    O pedido de falência do Expresso São Pedro

    O pedido foi protocolado após diversas tentativas frustradas de equilibrar as finanças da empresa, renegociar dívidas e buscar alternativas para manter as operações.

    Segundo a advogada Luiza Negrini Mallmann, que representa o Expresso São Pedro, a empresa continuará operando normalmente até que a Justiça emita uma sentença definitiva.

    A crise financeira do Expresso São Pedro não é recente. A falta de renovação de frota e problemas de manutenção foram apontados como agravantes da situação, culminando em fiscalizações que retiveram veículos por problemas como pneus carecas.

    Esses fatores contribuíram para a deterioração da qualidade do serviço e para a perda de confiança dos passageiros.

    Ônibus Santa Maria
    Expresso São Pedro

    O Impacto para os passageiros do Expresso São Pedro

    O Expresso São Pedro é responsável por operar importantes linhas intermunicipais no Rio Grande do Sul, conectando a Rodoviária de Santa Maria a cidades como São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Jaguari, Santiago, São Borja e São Luiz Gonzaga. Para muitos moradores dessas regiões, a empresa é a única alternativa na região de Santa Maria.

    Com o pedido de falência, surge a questão: o que acontecerá com essas linhas e os passageiros que dependem delas?

    Ônibus Santa Maria
    Expresso São Pedro

    Possibilidades a partir de agora

    1. Continuidade provisória das operações: A empresa seguirá operando normalmente até que a Justiça decida se o pedido de falência será aceito. Caso seja aprovado, é possível que um período de transição seja negociado para evitar interrupções abruptas dos serviços.
    2. Consulta ao Daer e ao governo do Estado: Por se tratar de um serviço de utilidade pública, a Justiça pode consultar o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e o governo estadual para garantir a continuidade das linhas. Essa prática, embora não obrigatória, é comum em casos como este.
    3. Transferência de linhas para outras empresas: Caso o pedido de falência seja aceito e a empresa encerre suas operações, as linhas podem ser repassadas para outras empresas por meio de licitações ou acordos emergenciais. Isso garantiria a continuidade do transporte para os passageiros.
    4. Interrupção temporária de algumas linhas: Até que um novo operador assuma as rotas, é possível que algumas linhas sejam temporariamente suspensas, especialmente aquelas com menor demanda, deixando passageiros em situação de vulnerabilidade.
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    Expresso São Pedro

    Reflexo de uma crise maior no setor Rodoviário Gaúcho

    O caso da Expresso São Pedro é mais um capítulo de uma crise que afeta o transporte rodoviário no Brasil. Dados recentes mostram uma redução drástica na venda de passagens intermunicipais no Rio Grande do Sul, que caiu de 32,2 milhões em 2013 para 10,9 milhões em 2023. O número de rodoviárias também despencou, passando de 326 para 184 no mesmo período.

    Entre os principais motivos para essa crise estão:

    • Queda na demanda: Mudanças nos hábitos da população e a concorrência com aplicativos de carona e voos comerciais baratos.
    • Aumento dos custos operacionais: Combustíveis mais caros, manutenção e renovação de frota inviáveis para muitas empresas.
    • Falta de incentivos governamentais: Diferentemente do transporte urbano, que começa a receber subsídios, o setor intermunicipal permanece desamparado.
    • Impactos da pandemia: A redução drástica na mobilidade durante a COVID-19 levou muitas empresas à recuperação judicial ou falência.

    Ônibus Santa Maria o que fazer a partir de agora?

    • Monitorar as atualizações da empresa: A Expresso São Pedro deve comunicar qualquer alteração em suas operações. É essencial que os passageiros acompanhem essas informações por meio de canais oficiais.
    • Procurar alternativas provisórias: Dependendo da linha, pode ser necessário buscar outras empresas ou meios de transporte durante o período de transição.
    • Organizar-se com antecedência: A incerteza pode gerar dificuldades no planejamento de viagens. Reservar passagens com antecedência e buscar informações claras é fundamental.

    O futuro da mobilidade no Rio Grande do Sul

    O pedido de falência da Expresso São Pedro é um alerta para a necessidade de políticas públicas que fortaleçam o transporte coletivo intermunicipal. Sem incentivos e soluções para atrair passageiros e modernizar operações, o setor corre o risco de perder empresas históricas, como já ocorreu com a Pluma nesse ano de 2024.


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